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Nossa história

Quando a Abimci fundada na década de 1970, o país vivia uma fase de crescimento e execução de grandes obras públicas, com isto existia uma grande demanda por formas de concreto. À época, algumas empresas já disponibilizavam ao mercado, compensados fabricados com a madeira de araucária para a fabricação das formas. Para tornar o segmento mais organizado e formalizado, elas se reuniram, na cidade de São Paulo (SP), e fundaram em 18 de julho de 1972, a Abimce (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Compensada Especial).
Nos anos que se passaram, as empresas associadas potencializaram o desenvolvimento da indústria madeireira no Norte do país e a consequente internacionalização do setor. Com a industrialização da madeira tropical, especialmente no polo da cidade de Belém (PA), as exportações foram ganhando corpo majoritariamente para o continente europeu. Foi neste período, que a Abimce passou a ganhar mais representatividade e, devido a toda a movimentação que ocorria na região, em 1992, realizou em Manaus (AM), o 1º Congresso Internacional de Compensado de Madeira Tropical. O evento, que reuniu mais de 150 dirigentes de empresas, foi considerado marco para a história da Associação porque possibilitou o compartilhamento dos sonhos do que era desejado para o seu futuro. Entre eles, estavam a normalização dos produtos e a entrada de empresas de outros segmentos no quadro associativo.

No início dos anos 1990, a oferta de araucária começava a dar sinais de diminuição, com isto, as empresas viveram um ciclo desafiador de desenvolvimento do compensado de pinus e a sua consequente padronização, afinal o que se tinha até então era um padrão de qualidade, mundialmente conhecido para o compensado de araucária. Foi neste momento, que a Associação desenvolveu o PNQM (Programa Nacional de Qualidade da Madeira). O seu lançamento foi uma grande virada para a entidade porque foi uma resposta da indústria brasileira às pressões estrangeiras em relação a qualidade do produto. A padronização dos produtos, possível graças ao PNQM, deixou o mercado mais profissional e competitivo, em uma relação de ganha-ganha tanto para o setor produtivo como para os consumidores, que passaram a ter referências do que estavam comprando.
Foi nessa década que a Abimce iniciou um novo ciclo com a vinda de outros segmentos de produtos para a entidade e teve a sua primeira alteração estatutária, mudando sua denominação para Abimci (Associação Brasileira da Indústria de Madeira Compensada e Industrializada). Nesta época, a normalização nacional de produtos de madeira por parte da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) já estava ganhando corpo e a Abimci passou a ser a gestora do CB-31 (Comitê de Madeiras). Este foi um passo importante, que possibilitou o desenvolvimento de normas técnicas por segmentos de produtos. Em 1998, ampliando ainda mais as discussões e representatividade, a Abimci teve a sua segunda alteração estatutária, passando a denominar-se, Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente, nome que utiliza até hoje.

Com olhar atento ao mercado e suas exigências técnicas, em 2003, a Abimci firmou parceria com a BM Trada e passou a ser a entidade gestora do processo de certificação CE Marking e representante do órgão certificador no Brasil para painéis de compensado de madeira. Como consequência, ela vivenciou um importante ciclo de crescimento, com maior números de associados, melhoria de sua estrutura de gestão e representatividade.
Paralelamente a consolidação da certificação do PNQM e ampliação do reconhecimento do produto brasileiro, a Abimci iniciou uma das ações mais importantes, e que continua em operação até hoje, as reuniões dos Comitês de Produtos. Estas reuniões setoriais são a cada dia mais estratégicas para as empresas associadas, subsidiando-as com informações para a tomada de decisão frente ao mercado.

Outra ação técnica e de defesa de interesses configurou mais um passo na história da Associação com a criação do PSQ-PME (Programa Setorial da Qualidade de Portas de Madeira para Edificações) em 2012. Ele trouxe procedimentos para o processo produtivo e padronização para as portas de madeira que passaram a atender as normas técnicas vigentes.
Nos últimos dez anos, a Abimci manteve seu foco no estimulo à normalização dos produtos, dando todo o suporte técnicos aos seus associados e também construiu um relacionamento próximo com todos eles, o que proporcionou a compreensão das demandas e a construção de um diálogo aberto com entidades setoriais nacionais e internacionais, organismos governamentais, institutos de pesquisa científica, universidades, federações de indústrias, entre outros. Esta forma de representatividade, é vista como o caminho a ser seguido nesta e nas futuras gestões da entidade, afinal permitem à Abimci alavancar a evolução do setor, desenvolver mercados, vencer pleitos importantes e, especialmente, colocar os produtos madeireiros em uma posição incontestável de benefícios para a sociedade e, consequentemente, para o meio ambiente.